PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA JÁ ATENDEU MAIS DE 14 MIL ESTUDANTES EM RESENDE

Um programa desenvolvido pela Prefeitura está levando informação e ações de saúde para os estudantes da Rede Municipal de Ensino em Resende. É o Saúde na Escola que atendeu, em 2017, mais de 14 mil alunos de 51 escolas municipais, situadas nas zonas urbana e rural do município. Fruto de uma parceria entre as Secretarias Municipais de Saúde e Educação, o programa leva, para dentro do ambiente escolar, ações simples, mas que ajudam a manter em dia a saúde integral de crianças, jovens e adolescentes.

De acordo com a coordenadora do programa, as ações beneficiam desde os pequenos estudantes que frequentam as creches municipais, até os jovens atendidos pela EJA (Educação de Jovens e Adultos), passando também pelos estudantes da primeira e segunda fase do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. Na semana passada, as atividades do programa chegaram até a Escola Municipal Noel de Carvalho, localizada no bairro Nova Liberdade.

Realizada em comemoração à Semana de Valorização do Educando, o evento contou com palestras de conscientização contra o uso de drogas e sobre a importância do combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como a dengue, zika e chikungunya, além de ações voltadas para a promoção da saúde, como verificação da caderneta de vacinação e realização de testes de acuidade visual, que avalia se o estudante apresenta algum problema de visão que possa prejudicar seu aprendizado, entre outras atividades.

O objetivo da iniciativa, segundo a coordenadora do programa, Daniela Teodoro, é levar informação e ações para dentro das escolas, proporcionando à comunidade escolar a participação em programas que articulem saúde e educação, visando o enfrentamento das vulnerabilidades que possam comprometer o desenvolvimento escolar.

– O programa Saúde na Escola atua numa faixa etária muito importante, que é a fase em que os estudantes estão em desenvolvimento. No entanto, nessa idade, nem sempre eles têm acesso à informação, e isso ocorre porque o adolescente, normalmente, tem vergonha de perguntar e acaba não aprendendo sobre temas que são fundamentais para a sua formação integral – explica Daniela.

Segundo ela, o programa, que foi criado em 2007, através de uma parceria entre os Ministérios da Saúde e da Educação, foi resgatado pela atual gestão, já que em janeiro de 2017 o município não estava pactuado com o Governo Federal para desenvolver a iniciativa. Atuando com visitas regulares às escolas, feitas por uma equipe especializada que utiliza, além das palestras de conscientização, jogos e informações que ajudam a promover a saúde dos estudantes de uma forma divertida e interativa, o programa oferece as seguintes atividades:

– Ações de combate ao mosquito Aedes aegypti
– Promoção de segurança alimentar e nutricional e da alimentação saudável
– Direito sexual e reprodutivo e prevenção de DST/ AIDS
– Prevenção ao uso de álcool e drogas
– Promoção da cultura e paz, cidadania e direitos humanos
– Promoção de práticas corporais, atividades físicas e de lazer
– Prevenção da violência e dos acidentes
– Identificação dos estudantes que apresentam sinais de agravos e doenças
– Promoção e avaliação de saúde bucal e aplicação de flúor
– Verificação do cartão de vacinação
– Promoção da saúde auditiva e ocular, com identificação do educando com alterações

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